O Dízimo é uma lei para hoje?
O texto de
Malaquias 3, sobre os dízimos, é o favorito da “igreja” nas questões de
contribuições financeiras. O que não percebemos é que o N.T. não se utiliza
dele como Lei da Graça quando se trata de dinheiro. O texto de Malaquias fala
do Templo-Estado! A Igreja não é assim! A leitura de Paulo nos conduz à
generosidade espontânea. O que, em amor, pode ser muito mais até que o dízimo.
Mas não é uma Lei, é uma Graça (II Coríntios 8). Ao escolhermos, seletivamente,
Malaquias como o Santo das Contribuições, sem o sabermos, estamos dizendo
quatro coisas: 1) Nosso desejo de que a Igreja esteja para a sociedade assim
como o Templo-Estado estava para a população de Israel. 2) Nossa seletividade
arbitrária quanto a determinar o que, da Lei, nos é conveniente. 3) Nossa
incapacidade de ver que Malaquias 3 tem sua atualização na Graça em II Co 8 e
9. 4) Nossa ênfase na idéia de que aquele que não contribui é ladrão, põe
aqueles que “cobram” no papel de sacerdotes-fiscais dos negócios de Deus na
Terra. Em Atos 5: 1-11, diz-se que dá quem deseja! Dar sem desejar ou dar
mentindo gera morte, não vida! Ananias e Safira foram disciplinados pela
Liberdade que nasce da verdade e não a fim de gerar medo legalista na Igreja.
Eles morreram por terem traído a Graça de dar ou não dar, ser ou não! Eram
livres para não dar, não para mentir ao Espírito Santo! Dar não os tornaria
maiores! Não dar não os tornaria menores! Mentir a Deus os destruiria! Deus ama
a quem dá com alegria! O que passar disso é "negócio" feito em nome
de Deus e que se alimenta da culpa que se põe sobre os ombros ignorantes de
quem não sabe que em Cristo tudo já está Consumado! Portanto, não há barganhas
a fazer! [.........] Caio Fabio – www.caiofabio.net
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