terça-feira, 3 de julho de 2012


Dizimo: Imposto obrigatório ou contribuição voluntária?  

Basta lermos as escrituras sagrada com atenção, discernimento e sem o condicionamento da religião para constatarmos que o dízimo cobrado nas igrejas, hoje, não tem nada haver com o dizimo requerido por Deus ao povo de Israel, quando ainda vigente o antigo pacto. Leia todas as passagens na bíblia, que se refere ao dízimo (analisando-as dentro de um contexto geral) e verás que: o dizimo nunca foi dinheiro; seu destino e aplicação era outro e não o que hoje se defende; seus arrecadadores eram os levitas e só eles tinha esta função; e a, tão falada “casa dos tesouros” era na verdade o deposito anexo ao templo, em Jerusalém, e nada tinha de semelhança, espiritual, com os milhares de templos espalhados por ai.
Os profissionais da religião denominados, pelo sistema religioso, de pastores ou similares, uma vez que são os únicos que mais usufruem desta arrecadação, lutam com unhas e dentes para não perder-las, pois disto depende a vida arregalada que gozam.
Daí, quando alguém ao abrir os olhos percebe que a obrigatoriedade do dizimar foi mandamento da lei de Moises, abolida na cruz de Cristo, e o que se pratica hoje não é mandamento de Deus, mas dos homens, que, de forma dissimulada e sutil, se apropriaram de versículos da Bíblia (a maioria deles no A.T.) fora de contexto, par justificar este disparate. Quando se chega a esta conclusão e interroga os tais pastores sobre o assunto eles dizem:  
 - “não meu irmão o dizimo é muito antes da lei, Abraão dizimou, Jacó fez voto de dar dizimo e nós devemos fazer o mesmo”.
 –“mas pastor Abraão só fez isto uma única vez e não foi em obediência a nenhum mandamento, notamos que tanto Abraão como Jacó fizeram um ato voluntário e que não é mandamento pra nós” Diz o irmão, “olhos aberto”.
– “meu querido, nós também não obrigamos ninguém a dizimar quem faz, faz por amor” – responde o mercenário, digo o pastor do sistema. (rsrsrs)
É isto que acontece quando os defensores e beneficiados do dizimo, atual, são interrogado a respeito desta pratica imposta aos ingênuos fies. Eles dizem que é ato voluntário, mas será que na pratica é mesmo assim? Os irmãos não são coagidos a ter que tirar 10 % dos seus ganhos para os pastores? Que usam o pretexto de dizer que esta quantia é para obra de Deus. E a velha frase “vamos coletar dízimos e oferta pra casa do senhor” não seria mais coerente dizer: “vamos coletar dízimos e oferta pra casa do pastor”? Como é voluntário se os fies são obrigados a jurar, na hora do batismo, sob pena de não serem batizados caso não prometam entregar o dizimo? Por acaso alguns dos apóstolos de Cristo batizou alguém sob tal juramento?
Gostaria de descrever o que se deu comigo. Sou membro da igreja assembléia de Deus, interior da Bahia. O pastor tomou, de forma autoritária e sem consultar os membros, todos os cargos que eu exercia na igreja. Razão: não sou dizimista. Teria eu que pagar pra exercer algum cargo na igreja? Seria isto voluntário? Não seria uma tremenda hipocrisia destes pastores dizerem que os irmãos dizimam voluntariamente, quando eles os força, a dizimarem, sobre ameaças; pela via do medo; pelo critério do dar ou desce? Sendo estes homens da mentira, do engano e hipocrisia são eles homens de Deus? Estariam eles agindo em nome de Jesus ou da ganância? A quem eles servem? E quanto a você a quem estar disposta a obedecer? Jesus, nosso mestre ou os gananciosos que estão mais pra mercenário do que pra pastor? Não foi Jesus, mesmo quem disse que mercenários são os que cuidam das ovelhas por dinheiro?
Reflitam; abram os olhos; não se deixe  enganar.
 “Cuidado com os cães; acautelai-vos dos maus obreiros”;
 “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, disse Jesus;
“E estes são cães gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornaram para o seus caminhos, cada um para sua ganância, cada um por sua parte” (Isaias 56:11)

Paulo Xavier     

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